Eu queria não pensar que não sou um grande herói por não conseguir salvar a mim mesmo.
Eu queria pensar que sendo super poderia resolver todos os meus problemas e ainda os dos outros.
Eu queria pensar que os heróis nunca experimentam a sensação de impotência.
Mas não é assim que um superman dos dias de hoje se comporta, pensa ou age.
Os heróis de hoje são os chamados “Guerreiros da Luz”, como refere Paulo Coelho em seu “Manual”.
As batalhas dos Guerreiros da Luz são travadas num plano elevado, no astral, no mental, no espiritual; sua espada é sua elevação moral; seu escudo é sua fé; seu poder emana do coração. Os revezes para eles são oportunidades de experimentar a vida e fazer o novo, o diferente.
E por falar em Guerreiro da Luz, transcrevo as palavras do sempre discípulo Paulo Coelho (pág. 53):
“Um guerreiro da luz às vezes se comporta como a água e flui por entre os obstáculos que encontra. Em certos momentos, resistir significa ser destruído, então ele se adapta às circunstâncias. Aceita sem reclamar que as pedras do caminho tracem seu rumo através das montanhas.
Nisto reside a força da água: ela jamais pode ser quebrada por um martelo ou ferida por uma faca. A mais poderosa espada do mundo é incapaz de deixar uma cicatriz em sua superfície.
A água de um rio adapta-se ao caminho que é possível, sem esquecer do seu objetivo: o mar. Frágil em sua nascente, aos poucos vai ganhando a força dos outros rios que encontra. E, a partir de certo momento, seu poder é total”.
Boa sorte a todos os que não esquecem os poderes que têm, mesmo diante dos revezes da vida.