Como se a falta fosse sentida, já começo o blog de hoje pedindo desculpas pela ausência. É que, como dizia Hércules, quanto mais poderes, mais tarefas.
Blogs atrás falei da “Síndrome de Superman”, que tem como um dos sintomas a sensação de estar na Terra, mas não se sentir parte dela, sentir-se deslocado e sozinho, literalmente vindo de outro planeta.
Blogs atrás falei da “Síndrome de Superman”, que tem como um dos sintomas a sensação de estar na Terra, mas não se sentir parte dela, sentir-se deslocado e sozinho, literalmente vindo de outro planeta.
Quem veio de Krypton, como eu, por mais que procure se integrar aos terráqueos, sempre sente que fica faltando alguma coisa. Por mais que pareçamos, na essência somos diferentes. Até o dia em que descobrimos outros como nós.
Há pessoas que igualmente sentem-se sozinhas na vida, isoladas e à parte de qualquer contexto; até que têm a graça de encontrar alguém que com elas se afina.
Com o Superman não foi diferente.
O único sobrevivente de Krypton teve a péssima surpresa de encontrar os três criminosos exilados, Zod, Ursa e Non; e, em contrapartida, a grata felicidade de encontrar uma pessoa tão semelhante à sua essência, a sua prima supergirl.
É claro que ainda assim certas diferenças existem. Umas briguinhas aqui e ali. Nada que vá destruir o planeta. Afinal, pessoas semelhantes não são iguais, são afins. Nada insuperável.
Na vida é assim. Às vezes encontramos pessoas da mesma origem, mas que nem por isso nos damos bem com elas; outras vezes há a afinidade instantânea com quem veio de longe, parecendo que nunca deixou de estar perto.
No primeiro caso, paciência e aprendizado; no segundo, agradecimento e felicidade.
Boa sorte a todos que mantêm a sua verdadeira essência sem deixar de sentir a humanidade como um todo.