
Em Sampa, no Bairro da Liberdade, eu até tentei comprar alguma coisa pra ler, mas descobri que não sei ler!
É empolgante essa ilha cultural estrangeira dentro do meu país, que me puxa e me seduz a essa imersão, a conhecer o novo, a ampliar os horizontes culturais e entender que o melhor é justamente a soma dos todos de cada um.
Mas isso também me levou a refletir sobre a situação dos brasileiros que vêem nas letrinhas da língua portuguesa não mais que símbolos sem qualquer significado. O analfabetismo é certamente um estado de exclusão indignificante e injusto obstáculo ao conhecimento.
Ao passo que ali me senti numa ilha dentro do meu país, em busca do tudo-novo, o analfabeto deve se sentir a própria ilha no mar, sem contato com o continente do saber.
Enfim... comprei uma revista com figuras legais.