quinta-feira, maio 10, 2007

Para o alto e avante!




Esse foi um ano muito bom pra mim. Tenho que ser grato a Deus e às pessoas que entraram, passaram ou ainda estão comigo no caminho que trilhamos juntos. Todas elas sempre me acrescentaram muito, pela melhor ou pela pior das experiências.


Termino contando meus anos pelo aniversário, época de balanço pessoal. Agora estou entre a mística idade do Cristo sacrificado e a plenitude dos poderes do Superman na Terra. Com essa responsabilidade é impossível escapar de um “balanço”.


Do aniversário anterior pra cá comecei a trabalhar em dobro - ou em triplo, não sei bem, não tive tempo ainda pra pensar nisso - mas entendi o dever e o prazer do relaxamento, primeiramente como respeito a mim mesmo.


Aprendi também a desapegar de coisas e de pessoas. Eles vêm e vão, como as ondas do todo-mar. Tive que criar forças pra me manter forte quando sozinho e a valorizar os momentos de boas companhias.


Aprendi a ser mais útil aos próximos, os indeterminados, que viajam na corrente cibernética. A fazer o bem indiscriminadamente.


Desenvolvi o talento e o gratificante amor à foto e com isso uma intimidade com a linda luz do pôr-do-sol. O contato com o sol amarelo desse planeta me deixou mais forte. Forte para mergulhar de cabeça no trabalho, para, num crescente, crescer e ajudar a crescer.


Em todos esses momentos, tive a graça de contar com o amor sempre ao meu lado, nas suas mais variadas formas e hoje a alegria maior é a de poder tê-las identificado uma a uma.


Amor que se assume e amor que não se reconhece. Amor que se nega e amor que renega. Amor que persegue e amor que liberta. Amor que ensina pelo amor e amor que ensina pela dor. Amor doente, amor-terapia, amor-cura. Amor complicado e amor simples… apenas amor. Amor distante e amor presente. Amor distante-perto e amor perto-distante. Amor-paixão, paixão-amor, amor-amizade e amizade-amor. Amor filial, fraternal, erótico e outros nem tão presentes, como o paternal e o maternal, que, parece, ficaram em Krypton moribundo.


A Deus sou grato por ter emanado dele e feito chegar amor a mim, pelos seus mais diferentes canais e expressões. E mais, como diz Vinícius, por me permitir senti-los eternos enquanto duraram; pois, nas palavras de Oswaldo Montenegro, metade de mim foi amor… e a outra metade também. De tanto amor, só o que restou foi... mais amor.


Agora é virada… mais um ano, para o alto e avante!