terça-feira, maio 29, 2007

Pragas Urbanas

A partir de hoje vou começar uma série de blogs tratando de um tema muito sério e que aflige indistintamente os habitantes das cidades, as pragas urbanas.


Infelizmente o tema é vasto, fértil, rico. Faremos os apontamentos em várias partes e sofreremos em prestações.


Desde que o homem primitivo alimentou os primeiros lobos, iniciou-se a inevitável convivência, que até hoje existe, entre os agrupamentos humanos e algumas espécies de animais. Graças a esse fato, o sujeito cria seu passarinho, seu cão, seu gato…


Mas nem sempre essa convivência é harmônica, às vezes um se torna lobo do outro. Quando há um descontrole populacional do lado de lá, chamamos de “pragas” e controlamos exterminando alguns espécimes. Quando o descontrole ocorre do lado de cá, os animais chamam de “devastação ambiental” e quem se vinga é a própria Terra, com um tsunami, um terremoto ou uma inundação.


Especificamente no meio urbano, tem sido observada a existência de algumas pragas próprias e que afligem um número indeterminado de vítimas.


Não falo do pombo, do pardal, do rato, da barata, do gato, do mosquito da dengue, do bacilo da cólera, dos gafanhotos, do cupim ou das saúvas. Falo de animais muito piores.


Falo da síndrome da passagem (tratada blogs atrás), dos males do trânsito, do flanelinha, do vendedor de balas em pontos de ônibus, da inexplicável atração de alguns elementos do sexo masculino pelos derredores de caixas de som ensurdecedoras, do sentimento de vazio existencial tão grande que alguns sentem que se acham sozinhos no mundo, dentre outros, que explicarei detidamente em cada um dos blogs, tentando alertar, detectar, controlar ou mesmo erradicar essas pragas, a fim de tenhamos paz na vida.


Até os próximos... se eu sobreviver até lá.


domingo, maio 27, 2007

Pequenos conselhos para uma festa infantil


Diante do que vi na última festinha infantil, só tenho três coisas a dizer:

A primeira é: não pegue para si as lembrancinhas em cima da mesa vizinha e ponha a culpa no seu filho. Isso não cola mais. Das duas, uma: ou você não tem educação ou capacidade para educar uma criança.


A segunda é: se alguma coisa estiver na mesa ao lado, significa que a mesa está ocupada. Não adianta disfarçar. Você não vai ficar mais invisível que os donos dela; vai é ficar mal na fita.


A terceira é boa. Receba seus convidados com amor e atenção e eles nunca mais esquecerão.

Parabéns aos donos da festa (apesar do comportamento de alguns convidados).


terça-feira, maio 15, 2007

A síndrome da passagem


Cuidado, meus amigos. Há uma nova virose espalhada na cidade que pode contaminar você! É a síndrome da passagem.


Seus sintomas são uma súbita leseira ao passar por portas, corredores, portões, escadas rolantes ou portas de elevadores. Geralmente ocorre em locais públicos e lotados, onde a vítima simplesmente sente como se estivesse sozinha no mundo e pára, obstruindo a passagem de todos os demais presentes, com ares de quem foi acometida por amnésia, olhando para os lados, perdida em pensamentos, agindo como um verdadeiro zumbi.


Uma versão mais agressiva desse mal tem sido observada em condutores de veículos, que de repente perdem a noção de onde estão, esquecem as normas de trânsito, desaceleram ou mesmo param seus carros no meio da rua, agindo como se nunca tivessem dirigido antes. Os efeitos colaterais são transtornos, engarrafamentos e perigos para outros motoristas não infectados.


Cientistas do mundo inteiro estão se dirigindo para cá, em Smallvile, para estudar as razões de essa patologia criar no indivíduo o desejo súbito de emperrar a passagem de outras pessoas. Até mesmo um shopping center experimental, com ruas e calçadas exteriores, foi montado para simular o habitat natural dos espécimes portadores. Há suspeitas de ligação com as mesmas causas do entupimento das válvulas e artérias do sistema circulatório, causadora da esclerose mental; transpondo para a dimensão exterior do sujeito o efeito dos seus entupimentos internos.


Recomenda-se paciência com eles, pois os cientistas garantem que os portadores da síndrome não agem assim por falta de educação ou egoísmo, mas por doença mental mesmo! Se você apresentar algum desses sintomas, por favor, fique em casa, em alguns anos eles desaparecerão sozinhos.

Clark Kent, direto da redação do Planeta Diário.

quinta-feira, maio 10, 2007

Para o alto e avante!




Esse foi um ano muito bom pra mim. Tenho que ser grato a Deus e às pessoas que entraram, passaram ou ainda estão comigo no caminho que trilhamos juntos. Todas elas sempre me acrescentaram muito, pela melhor ou pela pior das experiências.


Termino contando meus anos pelo aniversário, época de balanço pessoal. Agora estou entre a mística idade do Cristo sacrificado e a plenitude dos poderes do Superman na Terra. Com essa responsabilidade é impossível escapar de um “balanço”.


Do aniversário anterior pra cá comecei a trabalhar em dobro - ou em triplo, não sei bem, não tive tempo ainda pra pensar nisso - mas entendi o dever e o prazer do relaxamento, primeiramente como respeito a mim mesmo.


Aprendi também a desapegar de coisas e de pessoas. Eles vêm e vão, como as ondas do todo-mar. Tive que criar forças pra me manter forte quando sozinho e a valorizar os momentos de boas companhias.


Aprendi a ser mais útil aos próximos, os indeterminados, que viajam na corrente cibernética. A fazer o bem indiscriminadamente.


Desenvolvi o talento e o gratificante amor à foto e com isso uma intimidade com a linda luz do pôr-do-sol. O contato com o sol amarelo desse planeta me deixou mais forte. Forte para mergulhar de cabeça no trabalho, para, num crescente, crescer e ajudar a crescer.


Em todos esses momentos, tive a graça de contar com o amor sempre ao meu lado, nas suas mais variadas formas e hoje a alegria maior é a de poder tê-las identificado uma a uma.


Amor que se assume e amor que não se reconhece. Amor que se nega e amor que renega. Amor que persegue e amor que liberta. Amor que ensina pelo amor e amor que ensina pela dor. Amor doente, amor-terapia, amor-cura. Amor complicado e amor simples… apenas amor. Amor distante e amor presente. Amor distante-perto e amor perto-distante. Amor-paixão, paixão-amor, amor-amizade e amizade-amor. Amor filial, fraternal, erótico e outros nem tão presentes, como o paternal e o maternal, que, parece, ficaram em Krypton moribundo.


A Deus sou grato por ter emanado dele e feito chegar amor a mim, pelos seus mais diferentes canais e expressões. E mais, como diz Vinícius, por me permitir senti-los eternos enquanto duraram; pois, nas palavras de Oswaldo Montenegro, metade de mim foi amor… e a outra metade também. De tanto amor, só o que restou foi... mais amor.


Agora é virada… mais um ano, para o alto e avante!


domingo, maio 06, 2007

Homem-Areia 3


Esse fim-de-semana fui dar uma força ao meu amigo cabeça-de-teia. Fui à estréia de seu novo filme.

Aqui em Smallvile – a cidade que não acontece nada – foi um evento em escala planetária. Shopping lotado. Gente pra todo lado. Todos hipnotizados pela novidade. Que se mostrou ser um verdadeiro programa de índio.

A promessa de um filmaço frustrou tanta expectativa logo nos primeiros minutos. Depois de muita luta (minha) pra chegar ao final do filme, foi morrendo um e foi morrendo outro, eu quase morria também.... de sono. Tive que colocar teia nas pálpebras pra não dormir. O filme só acerta nisso: a maior luta será interna (pra ficar acordado).

O enredo parecia mais novela da globo e perde em ação para seu próprio trailer. Isso sem falar num Peter Parker meio afeminado, parecendo um dançarino espanhol, com lápis nos olhos e franjinha pra frente. O que característica será que a roupa negra revelou? Pelo menos ela não tinha mamilos como a do Batman.

Aconselho a quem for assistir que vá à tarde porque após às 21h é pedir pra dormir. Por falar em insônia, assim que sair em DVD vou comprar uma cópia pra mim, para aquelas noites em que não pegar no sono.

O irônico é que um dos bandidos é o Homem-areia, mas que esfarelou no final foi o "Hemo"-aranha.

Vez por outra o cinema “derruba” um herói. Ainda bem que a essência se mantém.

quinta-feira, maio 03, 2007

Astrônomos descobrem Krypton

Pesquisadores também estão a ponto de achar a Fortaleza da Solidão

Caverna de Cristal dos Gigantes, em Naica, Chihuahua, MX

As evidências comprovam: ele está entre nós. É questão de tempo até que o salvador se revele para a humanidade. Cristo? Não! Super-Homem!


Depois da kryptonita encontrada na Sérvia, agora surgem novas informações sobre Krypton e a Fortaleza da Solidão. Cientistas da organização Européia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Austral (ESO) descobriram na constelação de Libra um planeta com temperatura, água e composição do solo similar à Terra, orbitando ao redor de um sol vermelho. Oficialmente, trata-se do primeiro planeta fora do Sistema Solar, identificado por especialistas, que permitiria o surgimento de seres vivos. Extra-oficialmente, muitos já estudam a possiblidade de Krypton não ter explodido, como se acreditava.


Enquanto isso, em Chihuahua, no México, a mina Naica começa a ganhar as manchetes. Descoberto por prospectores em 1794, o lugar atraiu até os anos 1900 interessados em ouro, prata e zinco. Apenas recentemente os vastos salões de selenita - cristais translúcidos com até 1,21 metro de diâmetro e 15 metros de comprimento - começaram a ser desencavados. Até agora foram encontrados, e nomeados, a Caverna de Cristal dos Gigantes e a Caverna das Espadas. Qualquer semelhança com a Fortaleza da Solidão é mera coincidência. Ou será que não?

(o)gradecimento: Eurico Junqueira

http://www.omelete.com.br/Conteudo.aspx?id=100005251&secao=game

25/04/2007Marcelo Hessel