segunda-feira, maio 26, 2008

Heróis e heróis



HERÓIS E HERÓIS

(para ler ouvindo “Same mistake”, de James Blunt)


Ser herói num mundo virtuoso, ideal e evoluído é uma tarefa diferenciada da que conhecemos. Neles, as preocupações e os desafios são outros que a defesa dos mais fracos e o crescimento do todo.


Em Krypton, por exemplo, não existem superseres como compreendemos, porque todos são supers. Todos são relativamente iguais e bem aparelhados. Embora isso não tenha impedido que a impáfia da elite cientista causasse o genocídio de seus cidadãos.



Ali ser “super” significaria despojar-se do orgulho e evacuar o planeta a tempo, com fez meu pai comigo. Mas agora é tarde; ficaram as lições.


Já ser herói num planeta complicado, de seres complicados, como a Terra, é desafiador, é uma tarefa digna de Hércules, de Apolo, de Aquiles; depois de Buda, de Jesus, de Gandhi, de Sai Baba, de Chico Xavier; e agora nossa.


Isso mesmo. Nós somos os heróis de hoje!



Nós que estamos sendo desafiados, de dentro pra fora, todos os dias, por nossos supervilões. Nós quem temos que buscar superpoderes, desenvolver super-audição, super-visão e supervelocidade, para nos superarmos, nos contermos, para cuidar do que ouvimos e vemos e para estarmos prontos quando o dever nos chamar – porque o tempo corre e o momento sempre nos surpreende.


Ou já sabemos identificar o flamular de nossa capa?


Acaso hesitaremos ao ouvir um “Socorro, Superman!!!” ou ainda perguntaremos “É comigo???


Estamos despertos para saber quando isso é ou não é um trabalho para o Superman?


Boa sorte a todos que reconhecem suas vulnerabilidades, mas, em verdade, se dedicam a ser Super todos os dias para não cometer os mesmos erros.