O início da aventura

Aqui é o início de nossa aventura: o aeroporto de Guarulhos, que, apesar de grande e bonito, não tem onde comprar cartão telefônico de orelhão. Eis-me aqui à espera do taxi.

Restos de bolo

Por aqui a história do devoramento do bolo do aniversário de São Paulo ainda está rendendo... mais que o bolo até.

Entrevistado, um dos criadores da idéia do bolo comemorativo, em meados dos anos 80, (o outro já falecido), disse que aprova o comportamento dos são-paulinos porque não se trata de uma distribuição de alimentos, mas uma festa, e essa seria a autêntica expressão do povo.

Opiniões a parte, coloco a minha.

Tudo bem, festa, mas "rapar" o bolo da mesa com espátula e tabuleiros; limpar os dedos cheios de cobertura dentro de sacos plásticos; demonstrações de selvageria; etc, não parecem ser uma expressão necessariamente "popular", mas animalesca; que remete ao grotesco e que me causou foi náuseas.

Repito a pergunta: será que alguém realmente teve coragem de comer aquele rescaldo que juntou nas sacolas ou foi só diversão mesmo?

Aniversário de São Paulo

Eu vou aproveitar que to na terra da garoa, justamente na época do aniversário dela, pra fazer uma série de posts sobre a cidade e o tour que fiz aqui.

A primeira delas é sobre o bolo de aniversário, mas não o de agora, de 453 anos, mas o do aniversário de São Paulo de 1000 anos, num futuro distante, bem mais civilizado.

"É lamentável que o paulistano ainda não tenha aprendido a esperar sua vez e o bolo de aniversário da cidade seja devorado em segundos. O do ano passado, com 999 metros, não durou nada e seria bom se cada um pudesse esperar e levar o seu pedaço. Não posso crer que as pessoas que pegaram uma bacia inteira de bolo, com as mãos, que encheram sacolas plásticas de bolo, irão realmente comê-lo. Vamos torcer para que ano que vem isso mude".

Há coisas que não mudam nem nunca vão mudar.

Até a próxima, direto do Planeta Diário.

Ladrão de carro

Outro dia impedi um roubo de carro apenas com a super-visão. Bastou o poder de um olhar pra evitar que um mal seja feito contra um cidadão.

De onde estava percebi o mal-feitor se aproximando do veículo estacionado na calçada. Rondou, rondou e ia arrombar, quando me viu olhando pra ele. Usei uma arma super-poderosa pra pô-lo pra correr: um celular com câmera. Fugiu sem me dar a honra de sua imagem... no celular, porque dele não me esqueço mais. Ainda usei a arma de novo pra chamar a polícia e denunciar o sujeito.

Não precisamos de armas de fogo nem de tiros para nos defender; exceto a inteligência e o senso de comunidade. Sejamos sutis, usemos a luz que irradia de cada um e sensibiliza a lente da câmera. Fiquemos atentos ao patrimônio, à vida, à segurança uns dos outros. Se todos forem por todos, ninguém será contra nós.

Cada um de nós pode ser o superman que o outro precisa. É só uma questão de reconhecer a oportunidade e se fazer presente da maneira certa. Passemos do "ser" Superman para "saber" que somos Superman.

Boa sorte a todos que descobriram o Superman dentro de si, porque são essenciais ao Planeta Terra.

O Retorno

O Retorno

"Olhe para o céu... é um pássaro, um avião. Não, é o Superman!"

Sirvo-me desse bordão de mais de meio século para, simplesmente, voltar.

Voltar à ativa, retornar à Terra, ao bom combate, saudar 2007 e a todos os amigos que passam pelo "Diários" para dar uma forcinha e colher uma flor.

É isso por enquanto, super-amigos, estamos de volta, retomando o "Diários".

Agradecimentos especiais à Mulher-Maravilha, que usou seus poderes pra afastar de mim a Kryptonita do desânimo em continuar.

Boa sorte a todos que despertaram em si seus super-poderes a cada dia, porque herdarão uma Terra renovada.