Não é demérito pra ninguém ter muitos inimigos.
Ter inimigos, não significa ser mau.
Ser mau, significa fazer o mal.
Pessoas boas, que só fazem o bem, podem ter muitos inimigos.
Vivemos numa realidade em que muitos se desagradam pelo simples fato de escolhermos um caminho do bem, de renúncia, de altruísmo, de quebra de paradigmas de egoísmo, de vantagens, de arrogância, de malícia, de mudar a energia planetária.
Isso basta para captarmos muitos inimigos.
Portanto, ser inimigo de alguém depende mais de um ato de escolha dele do que de algo que nós possamos fazer a respeito.
Observo também que o grau de periculosidade de nossos inimigos é proporcional à nossa capacidade de fazer a diferença, de nossos super-poderes.
Super-heróis têm super-vilões porque, como eles podem desequilibrar muito a atuação da maldade sobre a Terra, o mal precisa de instrumentos poderosos para não ser vencido tão facilmente.
Mesmo assim, cuidado e atenção sempre.
Seus inimigos são predadores à espreita de um momento de ataque.
São equipados com sensores capazes de detectar rapidamente um super-herói e se armam com o possível para destruí-los.
Mas no final, acredito que o bem sempre triunfará.
É uma questão de tempo, de resistência, de resignação e de fé.
Afinal, o que vemos por aí são vários super-vilões contra um único super-herói.
Por exemplo, apenas contra mim, tem o Apocalypse, Lex Luthor, Brainiac, Sr. Mxyzptlk, Metallo, Bizarro, Darkseid, Mongul, General Zod, Ursa, Non, e por aí vai.
Se o mal fosse tão poderoso assim, haveria vários heróis para dar conta de um vilão; e não ao contrário.
Então boa sorte àqueles que passaram para o lado do bem e deixaram de perder precioso tempo em condutas equivocadas e auto-destrutivas.