terça-feira, maio 29, 2007

Pragas Urbanas

A partir de hoje vou começar uma série de blogs tratando de um tema muito sério e que aflige indistintamente os habitantes das cidades, as pragas urbanas.


Infelizmente o tema é vasto, fértil, rico. Faremos os apontamentos em várias partes e sofreremos em prestações.


Desde que o homem primitivo alimentou os primeiros lobos, iniciou-se a inevitável convivência, que até hoje existe, entre os agrupamentos humanos e algumas espécies de animais. Graças a esse fato, o sujeito cria seu passarinho, seu cão, seu gato…


Mas nem sempre essa convivência é harmônica, às vezes um se torna lobo do outro. Quando há um descontrole populacional do lado de lá, chamamos de “pragas” e controlamos exterminando alguns espécimes. Quando o descontrole ocorre do lado de cá, os animais chamam de “devastação ambiental” e quem se vinga é a própria Terra, com um tsunami, um terremoto ou uma inundação.


Especificamente no meio urbano, tem sido observada a existência de algumas pragas próprias e que afligem um número indeterminado de vítimas.


Não falo do pombo, do pardal, do rato, da barata, do gato, do mosquito da dengue, do bacilo da cólera, dos gafanhotos, do cupim ou das saúvas. Falo de animais muito piores.


Falo da síndrome da passagem (tratada blogs atrás), dos males do trânsito, do flanelinha, do vendedor de balas em pontos de ônibus, da inexplicável atração de alguns elementos do sexo masculino pelos derredores de caixas de som ensurdecedoras, do sentimento de vazio existencial tão grande que alguns sentem que se acham sozinhos no mundo, dentre outros, que explicarei detidamente em cada um dos blogs, tentando alertar, detectar, controlar ou mesmo erradicar essas pragas, a fim de tenhamos paz na vida.


Até os próximos... se eu sobreviver até lá.