terça-feira, abril 10, 2007

Para tudo

Para tudo há uma razão de ser.
Ninguém entra na vida de outro sem uma causa.
Igualmente, não se sai, sem que também uma não haja.
Assim como na duração, os fracassos têm sua explicação.

A vida nos preserva de certas situações que, embora queiramos muito, não nos seriam proveitosas.

Relacionamentos fracassados são exemplos que lamentamos, mas, ao vivê-los mais, estaríamos frustrados.

Por outro lado, ou entramos ou somos mantidos propositadamente, para que enxerguemos a sua utilidade, lição ou benefício.

Pessoas provam seu valor durante o dia-a-dia; como pequenos fachos que pouco a pouco se transmudam em faróis, como centelhas que assumem a grandeza da chama.

Fatos se revelam de modo todo próprio; como martelos a bater em nossas cabeças, como luzes que chegam a nos cegar, como os temperos que intensificam seus sabores.

Tudo ensinando-nos a enxergar.

Tudo alertando-nos para os sinais.

Tudo indicando-nos o caminho e o final.

Tudo demonstrando-nos a retidão das linhas tortas

em que a vida escreve as nossas histórias.