terça-feira, julho 29, 2008

A letra e o ponto


Um manuscrito pode parecer estranho nos dias em que vivemos, de tanta tecnologia de telecomunicações, de tanta digitação. Pode parecer arcaico até, porque nossa geração se despede da caligrafia, de tanto que se digita, de tanto que não mais se escreve.


Por isso, o conceito de escrever bem se dissociou do conceito de escrever direito. Expor as idéias com clareza é completamente diferente de conseguir se fazer entender através da própria letra.


Esqueçamos a fonte, se é times, arial ou verdana; lembremos apenas das letras, bem trabalhadas, esmeradas, caprichadas.


Se a letra revela muito da personalidade de quem escreve, como uma verdadeira impressão existencial; a fonte do computador termina por nivelar a todos numa mesmice impessoal e incógnita, distinguível apenas pelo estilo literário, de quem o tiver. Daí aparecerem tantos falsos Jabour, Veríssimo, Gabriel Garcia Marques, dentre tantos.


O manuscrito contém uma mensagem oculta. Além de “o quê” está escrito, o “como” está escrito revela outra espécie de informação. É possível verificar o carinho, o humor, o estado de espírito, vez por outra, imperceptíveis nos meios eletrônicos.


Já que demoramos tantos milênios para descobrirmos nosso polegar, vamos usá-lo mais um pouquinho para segurar a pena, o lápis ou a caneta e produzir bons textos ou lindas cartas recheadas de sentimentos; pois esse é um uso pelo menos bem mais poético do que o mero apertar da barra de espaços do teclado do computador.

segunda-feira, julho 28, 2008

Eu recomendo!

Sua Alma Gêmea está mais perto que você imagina...


"Certa vez, um discípulo perguntou ao seu Mestre já muito velho, por que ele nunca havia se casado e o Mestre respondeu:
Eu procurava a Mulher perfeita, a minha metade e, assim, várias mulheres foram aparecendo em minha vida e as qualidades que eu buscava e que me preenchiam e satisfaziam; ora encontrava e outras horas não, quando era inteligente, não era culta, quando era sensual, não era bonita, quando era organizada, era chata e por aí afora...
Você quer me dizer que nunca encontrou a Mulher perfeita?
Encontrei, encontrei sim, mas aí foi Ela quem me disse que procurava o Homem perfeito e que Eu não era ele..."


mais em: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=13789&onde=2

segunda-feira, julho 21, 2008

O peso do S


Hoje gostaria de tratar da responsabilidade de ter super-poderes e deixar uma mensagem positiva para os meus amigos leitores.


Pode parecer atrativo demais vestir uma capa e uniforme e voar por aí combatendo o “mal”. Porém, ostentar esse “S” no peito é mais difícil do que parece.


O “S” significa muitas coisas. Quer dizer ao mundo que você está apto, aberto, pronto, preparado para encarar aqueles desafios dignos de super-heróis.


E um dos maiores desafios para um super-herói dos dias de hoje é fazer o certo, é o agir corretamente, é o estar afinado com seus princípios, é sustentar com bravura o peso da ética.


O desafio é tanto que chego a ficar em dúvida: ser super é conseguir fazer sempre o certo ou fazer sempre o certo é que torna alguém super?


Fazer o certo custa muito. Exige muito de nós. É preciso super-força para agir corretamente. Agir correto nos coloca em cada situação que só com muita coragem enfrentamos os dilemas e as conseqüências das escolhas da vida.


Muitos querem ser “super”, mas nem todos querem fazer o certo. Por isso que a negligência, o descaso, a incompetência, a burla e a vista grossa imperam; porque agir assim não exige comprometimento algum. Só quem veste verdadeiramente a sua capa pode se dizer comprometido com o bem – e muitos não estão preparados para isso.


Imagine um mundo como o idealizado por John Lennon, em que todos agissem corretamente e isso fosse o normal e o errado que chocasse. Não haveria necessidade de super-heróis, porque não haveria mais vilões. Todos seriam “super”, como era em Krypton.


Porém, num mundo como o nosso, onde o fazer errado atingiu a banalidade, quem quer ser “super” deve se manter forte e não esperar reconhecimentos, apenas continuar agindo de acordo com os propósitos maiores e construir exemplos para atrair ou descobrir mais “super´s” escondidos por aí, semeando um planeta melhor.


Boa sorte àqueles que escolheram o árduo caminho do “super”, porque estes são realmente fortes e sustentam as virtudes do nosso mundo.


quinta-feira, julho 17, 2008

Felizes


Poderíamos achar que é impossível encontrar alguém que nos faça feliz, já que nos dias de hoje tem se mostrado tão difícil a total compatibilidade de gêneros.


Poderíamos achar que o fazer feliz é apenas satisfazer necessidades.


Poderíamos achar que, para aqueles que devem ser felizes, a felicidade chega de todo modo, não sendo necessário nada além de um estado passivo e estático, uma postura de vegetal, enraizados à espera de chuva e sol.


Porém, discordo. Ser feliz com alguém é justamente o oposto.


Primeiramente é um querer, é um estado individual. Não se pode estar feliz com alguém não se estando por dentro.


Depois, não é esperar do outro que ele faça tudo que a gente gosta, mas sim um constante reconhecer, desvendar e descobrir as coisas de que o outro gosta, e fazer esse tudo para o outro, porque aquilo de que nós gostamos chegará como conseqüência natural.


E digo mais. Ser feliz com alguém nunca será uma postura passiva. Ser feliz em par exige atitude, busca, raciocínio, inteligência, sabedoria, experiência, movimento e adaptação, carinho, amor, zelo, paciência, renúncia, alegria, desapego, humildade, compreensão.


Lâmpadas apagadas de nada servem, motores potentes são inúteis sem combustível, os barcos foram feitos para enfrentar os riscos dos mares. Quem não sai em busca da felicidade sequer a merece.


Você pode achar que essa fórmula mágica é falha, porque nesse exato momento faz de tudo pelo seu par e não está recebendo nada em troca ou sendo reconhecida.


Mas não se esqueça: eu disse que é possível encontrar alguém e com ele ser feliz, e não que a pessoa com quem você está agora seja esse alguém. Cabe a você desenvolver a sua percepção e realizar seus movimentos.


terça-feira, julho 15, 2008

Senhores do Destino


Na última postagem falei de previsão do futuro. Descartei o determinismo e a fatalidade. Acredito mais em futuro provável, em programação, em sensibilidade.


Acredito que somos agentes das nossas vidas e não escravos do destino. Com sensibilidade, programamos e ajustamos constantemente o nosso rumo, de acordo com as nossas escolhas.


Como tão bem foi colocado nos comentários, se não houvesse escolhas a fazer e se não fossem essas escolhas quem determinassem o rumo de nossas vidas, na verdade nem existiria propriamente vida. Não haveria graça, surpresa, aprendizado, tombo e soerguimento, pois estaríamos presos na Matriz. Somente através das escolhas, exercemos a plenitude de nossa existência.


Na postagem de hoje trato justamente dessas escolhas na vida, da dificuldade que muitas vezes se manifesta o exercício do livre-arbítrio. Erramos e acertamos muito, mas o saldo é positivo. Aprendizado não se perde.


Dizem que a medida de nosso sucesso não são nossas conquistas, mas do que renunciamos para tê-las.


Quanto mais difícil o exercício do livre-arbítrio parece ser, maior se revela o aprendizado ali embutido. É o desapego e a renúncia, a coragem, o auto-controle, a responsabilidade, a maturidade, a disciplina, a experiência, enfim, são necessários um sem-número de escores, de qualificações, de habilidades desenvolvidas, que vamos acumulando ao longo da vida, para que encaremos desafios ainda maiores que os anteriores.


Não é por ser Super que estou isento de temer escolher errado. O medo faz parte da minha vida todos os dias, porque todos os dias faço escolhas. Umas mais, outras nem tanto, mas algumas terríveis de se decidir.


Quando lutar e quando recuar? O receio da kryptonita deve me impedir de lutar? Renunciar aos super-poderes para viver como homem comum, ou estar preparado para não ter uma vida comum por ter super-poderes? Ter uma vida comum como Super e expor as pessoas que amo às ameaças dos vilões, ou viver as confusões de uma dupla-identidade para protegê-los? A quem contar sobre meus poderes? Quando serei Clark, tímido, hesitante, paciente, pacato; e quando serei Super, arrojado, destemido, veloz e poderoso? Super tem amigos de verdade? Quem protege aquele que nos protege?


Insistir ou desistir? Dizer sempre a verdade, mesmo que fira, ou se omitir e ferir a mim mesmo? Agir sempre de acordo com os seus sentimentos? O quanto é nossa responsabilidade o sentimento dos outros?


Como se diz, experiência não são as coisas que nos acontecem, e sim o que fazemos com as coisas que nos acontecem. De mesmo modo, esses dilemas não constroem o nosso destino, e sim o que fazemos com eles, pois o verdadeiro erro é se omitir, é o não atuar, é o não participar da própria vida.


Boa sorte a todos que se enchem de coragem para participar da própria vida.


domingo, julho 13, 2008

Seria tão bom poder prever o futuro


Seria tão bom poder prever o futuro. Jogar na sena e ganhar muito dinheiro pra ajudar pessoas. Não sair de casa pra não sofrer um acidente aéreo ou sair, para que o seu prédio não te mate ao desabar. Saber o dia em que você vai encontrar o amor da sua vida e caprichar no visual ou se nunca vai encontrá-lo, e se conformar com isso.


Mas não acredito em previsão do futuro. Acredito em futuro provável. Porque as variáveis são inúmeras. Para acontecer um fato que foi “previsto” seria preciso o alinhamento de um sem-número de variáveis, o que dificilmente ocorre, fazendo sempre divergir a previsão do real.


Além disso, prever o futuro, acreditem, pode trazer mais agonia do que tranqüilidade, e nem todos têm condições de lidar com o peso da informação.


Imagine-se sabedor de um fato grave, com uma catástrofe, e não ter meios de interceder e avisar a tempo. E se pudéssemos avisar, quantos acreditariam e quantos deixariam de agir normalmente até o desfecho fatal?


Você viveria tranquilamente por saber e não ter avisado? E se isso acontecesse uma vez por semana, viraria trauma ou banalidade em seu coração?


Imagine prever a descoberta de um continente, a dizimação de uma civilização ou o surgimento de um grande tirano.


Como não intervir na autodeterminação e crescimento espiritual daquele povo? Como evitar as lições advindas mesmo das coisas ruins que nos acontecem? É preciso a escuridão pra enxergar a luz.


Imagine-se sabedor de um fato grave a você ou a alguém que lhe é caro, como uma doença ou acidente. Você manteria a calma e deixaria as coisas acontecerem ou tentaria, de todo modo, alterar o futuro?


É será que, nessa mera tentativa, não se estaria já alterando o futuro para outros fatos, que terminariam redundando no mesmo desfecho fatal?


Por essas e outras acho que é melhor a incapacidade de prever o futuro. O bom, a graça da vida, é viver a dúvida, o exercício responsável da escolha a cada momento, como se ele fosse o último.


O bom é o amadurecer das nossas decisões e condutas, é ter outras chances de acertar e aprender com os erros, é passar a experiência adiante, e, com isso, exercer a sensibilidade do “futuro provável”, como se víssemos uma tênue luz no fim do túnel a nos indicar um provável caminho a seguir, mas sempre de acordo com nossas escolhas.


Mais do que em “fatalidade”, acredito em “sensibilidade”. Essa sim, nos levará a um futuro melhor. Isso eu posso prever.


Boa sorte a todos que estão desenvolvendo sua estreita ligação com os super-seres que são.


terça-feira, julho 08, 2008

O estranho benfeitor


Tem chegado à nossa redação relatos de um estranho benfeitor na cidade. O repórter investigativo Clark Kent foi designado para levantar a história e apurou os seguintes depoimentos:


“Já era tarde da noite e eu estava trocando o pneu de meu carro quando alguém parou na minha frente. Pensei logo que fosse assalto. Uma rua deserta e eu ali dando bobeira. Temi pela minha vida e de nunca mais ver meus filhos. Ele se aproximou e apenas me ofereceu ajuda. Perguntou se eu precisava de alguma coisa. Disse que não, mas ele ficou ali até eu terminar. Saí dali achando tudo muito esquisito, mas admito que me senti protegido de algum modo.” (Jaime, 34, corretor).


Célia, 28, desempregada, disse que voltava do presídio onde visitava o marido preso, quando começou a chover.


“Fiquei desesperada porque estava com meu filho num braço e uma sacola de roupa na outra. De repente um carro parado com a porta aberta nos oferecendo carona. Desconfiei, mas entrei porque era o jeito... com aquela chuva.... Mas nada de mal nos aconteceu. Ele nos levou até em casa e foi embora sorrindo para meu bebê”.


Mas situações mais perigosas ficaram marcadas pela atuação desse estranho benfeitor:


“Quando desci da calçada senti um puxão para trás. Não teria percebido o caminhão que passou bem pertinho de mim e ia me pegar de cheio. Se não fosse ele, nem sei onde estaria agora. Nem pude agradecer. Quando reparei, ele tinha sumido tão rápido quanto surgiu (Mirtes, 62, dona-de-casa).


Aline, 20, estudante, conta uma situação engraçada:


“Ele parou o carro do meu lado com uma conversa estranha sobre um endereço, mas enquanto pensava ele me interrompeu perguntando se notei que estava sendo seguida. Por quem? Perguntei. Ele me apontou dois caras que acabaram de passaram por nós enquanto conversávamos. Disse que eles vinham descendo a rua atrás de mim desde a parada do ônibus. Com aquela conversa me salvou de um assalto ou coisa pior. Falou para tomar mais cuidado e partiu de repente”.


Até mesmo com um simples olhar nosso estranho tem atuado.


“Estava distraída quando joguei o papel de sorvete no chão, mas reparei aquele homem me olhando de um modo tão direto e doce ao mesmo tempo, que fiquei constrangida com meu ato. Peguei o papel e pus na lixeira”. (Ivete, 56, Secretária).


“Estava desesperado. Na época ninguém me dava emprego e tinha família pra sustentar. Fiquei tentado quando vi aquela bolsa aberta no ônibus. Quando ia meter a mão, vi aquele cara me olhando nos olhos. Não disse nada, mas desisti sem precisar ser denunciado. Nunca mais faço isso de novo”. (Sandro, 30, ambulante).


“Não acreditava que estava naquela situação logo no meu aniversário. Pensava em acabar com minha vida e antecipar o fim de meu sofrimento. Chorava sentada na calçada quando ele se aproximou e perguntou o que aconteceu. Passei um tempão apenas falando e isso bastou para me sentir melhor. Quando me acalmei ele se sorriu e se despediu de mim. Foi o melhor presente de aniversário que ganhei... vontade de continuar vivendo e lutar”. (Rute, 43, desempregada).


Parece que alguém anda muito ocupado cuidando dos outros sem precisar usar qualquer super-poder.


Quem será esse benfeitor?


Ele pode ser qualquer um de nós, inclusive você!


segunda-feira, julho 07, 2008

Extra, extra!

Eu recomendo:


Pressa no amor?
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=13541&onde=2

A magia do reencontro
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=13098&onde=2





Implicante - Ana Carolina



Hoje eu levantei com sono
Com vontade de brigar
Eu tô manero pra bater
Pra revidar provocação
Olhei no espelho o meu cabelo
E tudo fora do lugar
Vê se não enche e não me encosta
Tô bravo que nem leão
E não pise no meu calo
Que eu te entorno feito água
E te jogo pelo ralo
Hoje você deu azar
Hoje você deu azar
 
De que vale seu cabelo liso   
E as idéias enroladas dentro da sua cabeça 
De que vale seu cabelo liso
E as idéias enroladas dentro da sua cabeça
 
Hoje eu vou mudar o seu destino
Te passar no pente fino
Então desfaça sua trança
Que hoje eu tô meio inconstante
Você tão permanente
Com a gente tudo enrolado
Não adiante creme rinse
Corta as pontas da sua mágoa
Que hoje eu tô meio Implicante
Hoje você deu azar.


Mesmo assim, te adoro MM!!!!!

sexta-feira, julho 04, 2008

A linguiça


Recebi esse texto pela internet. Ele é atribuído a Arnaldo Jabour.

Embora não acredite muito, a mensagem dele é o mais importante.


A lingüiça


À medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30.


Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando... vai fazer alguma coisa que
queira fazer... E geralmente é alguma coisa bem mais interessante.


Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer.


Elas definitivamente não ficam com quem não confiam; mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.


Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem... Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Por que será, heim??


Mulheres mais velhas são diretas e honestas.

Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!

Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela.

Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...

Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!


Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy, e bem resolvida, existe um homem com mais de 30, careca, pançudo em bermudões amarelos, bancando o bobo para uma garota de 19 anos...


Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!


Para todos os homens que dizem: 'Por que comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?', aqui está a novidade para vocês: hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê? Porque 'as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!'


Nada mais justo!